O termo design do produto é também conhecido como design industrial. Se conecta à atividade de criação e desenvolvimento de objetos para consumo, como mobiliários, eletrodomésticos, utensílios, automóveis, entre outros.
O produto em si está diretamente relacionado com a resolução de problemas que as pessoas enfrentam. Sendo assim, o design do produto transforma materiais e tecnologias em objetos que se mostrem realmente úteis e práticos para as pessoas.
Para entendermos melhor como tudo isso funciona, vejamos um pouco da história desse tipo de design. Confira!
Desde a pré-história que se desenvolvem produtos e objetos. Na antiguidade já se faziam objetos de cerâmica, surgindo depois a marcenaria, a metalurgia e a movelaria.
No entanto, o termo de design do produto ganha uma nova cara e uma grande importância a partir dos séculos XVIII e XIX. Nessa época os meios de produção da Europa foram muito aperfeiçoados. A produção em série surgiu na altura, mas com essa forma de produção a qualidade dos objetos começou caindo.
Este tipo de produção aumentou o valor do modelo com o qual se produziam as restantes peças, e por isso mesmo o trabalho do artesão ficou bem valorizado. Com o aumento de demanda, surgiram novos profissionais especializados que ficariam encarregues de projetar os produtos a serem feitos.
No entanto, e apesar de permitir uma produção em massa, a indústria demonstrou um quebra na qualidade, e o design foi deixado um pouco de lado, como podemos comprovar com a Exposição mundial de Londres de 1851.
Foi com a primeira revolução industrial que se passou a olhar para as peças de artesanato como objetos a serem criados em série. Mas a precariedade que se sentia na indústria levou a que obtivessem produtos mal acabados, e que apenas imitavam os produtos artesanais.
Nessa época surgiram vários movimentos, entre os quais se destaca o Arts and Crafts. Criado por William Morris. Ele tinha como principal objetivo ir contra a forma de produção em série. Eles defendiam o artesanato criativo, pois o consideravam uma das formas de arte possíveis. Hoje este movimento é considerado como o movimento precursor do design.
Com a segunda revolução industrial surgem novos materiais e passam a se usar o ferro e o vidro, assim como novas técnicas de fabricação. Todos esses fatores permitiram abrir portas para o desenvolvimento de serviços e produtos diferentes.
Com isso surgem vários movimentos artísticos ligados ao design do produto. Entre eles podemos destacar:
O design do produto no Pós-modernismo ficou caracterizado pelo desprendimento do modernismo. Agora o que é menos é mais, tendo sido mesmo o nome de um movimento. Surgiram também os grupos Menphis, na década de 80, e Alchimia. Estes grupos são o expoente desse pós-modernismo.